quinta-feira, agosto 11, 2011

As Nuvens Não São De Chuva

O céu está cinza e vazio
De qualquer coisa que possa me interessar...

O chão está assentado na solidão
Mórbida, platéia sem esperança...

Quem revoluciona o brilho laminoso e sarcástico
Da desmaterialização do ser natural...

Nu da idiossincrasia metafísica
Ausência revelada

Sua face sem face não emite e nem capta
A etimológica do cosmo...
. 
Pronto! Eclodiu a força real da noosfera
Estamos suspensos no ar...

O novo big bang virtual
É mais concreto que os voodus e inteligível
Que o céu espelhado no mar

quarta-feira, agosto 10, 2011

Cheia de graça e luz


Teus olhos como um amplexo

Cristalizando o rubro horizonte
E indagando a ataraxia dos ventos
Na provável arte de viver os nexos...

A magia sublime do sopro no barro
Fez-se a luz que anunciou a gênese
Que emana de teus verdes olhos
Os axiomas para abrir os mundos...

É na vontade como representação
Que sua imagem se distingue na multidão
Como uma rosa vermelha na aridez do sertão

Essa trilha de sentidos
Que ainda há muito por percorrer
Tens a “graça” e a “juventude” sempre para ofercer!