quarta-feira, outubro 26, 2011

Sem!

I


O tato do olhar
Sente o arrepio do rubor
Face o amplexo ao fundamento vital
Sofrer por escolha, absurdo!


Que tese sofismável
Traduziu o sabor doce da paixão
Em grosso amargo
Da qual a vida tem destino inexorável...


A vontade despotencializada
Vilipendiando dois corações
Maduros e prontos para se transformarem


Na complexidade inteligível
Do amor, da essência instintiva...
Que nos conduz a singular rota do absoluto!


II


Esse valor sublime
Que transpassa os muros altos e densos
Da moral, e, que alimenta
Sonhos dentro de sonhos...


Sem perder o chão da realidade
Sem profanar o sagrado
Sem o equivoco do bel-prazer
Do egoismo.


Mais, caminhar entre o céu e a terra
Produzindo uma atmosfera
Cujo os elementos axiomáticos


Expliquem a origem
Dos encontros e desencontros
Da súbita paixão!