I
O tato do olhar
Sente o arrepio do rubor
Face o amplexo ao fundamento vital
Sofrer por escolha, absurdo!
Que tese sofismável
Traduziu o sabor doce da paixão
Em grosso amargo
Da qual a vida tem destino inexorável...
A vontade despotencializada
Vilipendiando dois corações
Maduros e prontos para se transformarem
Na complexidade inteligível
Do amor, da essência instintiva...
Que nos conduz a singular rota do absoluto!
II
Esse valor sublime
Que transpassa os muros altos e densos
Da moral, e, que alimenta
Sonhos dentro de sonhos...
Sem perder o chão da realidade
Sem profanar o sagrado
Sem o equivoco do bel-prazer
Do egoismo.
Mais, caminhar entre o céu e a terra
Produzindo uma atmosfera
Cujo os elementos axiomáticos
Expliquem a origem
Dos encontros e desencontros
Da súbita paixão!
Um comentário:
muito bonito Wedson! gosteii!
Beijão
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