segunda-feira, agosto 10, 2015

Meus pés tocam a relva orvalhada
E congelam a Saudade
Numa insuportável letargia
Estanca meu pranto ao estancar meu coração

O Tempo do Paraíso e da Perfeição
Colorido e quente no axioma do amor
Como duas fontes de Luz
Que repousando na relva desejam o eterno.

Mas na face da realidade
O único brilho desse olhar
Revela o futuro e a esperança.

Quando proteger tornou-se tão cruel?
Que rasga minh'alma e deixa mudo
Inerte e ao bel-prazer da Solidão.


Luz no Fim do Tunel

Pisar as Nuvens
Sem o poder do sonhador
É pisar na calda do abismo
Fechar-se ao brilho do Sol
Secar todas os sorrisos
Adentrar no Mundo Inferior cabisbaixo.

Rende-me-ei ao convite dos teus olhos
Seus braços sempre prontos
sublevam minh'alma em teu Farol
Sublime recompensa aos perdidos
fonte inesgotável das Vontades, a Paixão!
Faz durar em mim o inexorável Amor.