Não consigo esquecer
Uma mulher que transpira
O éter fecundante das paixões
combustível dos heróis
Lançados ao acaso
Em longas jornadas de intempéries
Rompendo doxas
Na fruides dos pactos axiomáticos
Dos contos de fada.
Não consigo entender
Que tipo de bruxaria
Taumoturgamente a levou para um abismo de insegurança
E fez com que tudo tornou-se vazio e silencioso
No reino dos amores possíveis
Nenhum sapo se transformou
Nenhum beijo despertou
Nenhum dragão morreu na lâmina,
Tudo ficou na antítese da dinâmica
Congelados por um longo tempo
Até que uma nova magia
possa transpor esse abismo
E dar nexos aos sentimentos rompidos.
sábado, setembro 26, 2009
sexta-feira, setembro 25, 2009
Fim dos Tempos
Escrevo
Com tinta transparente
Para só ser lido com olhos da alma
Para aqueles cuja matéria não tem mais significado
que sobrevoam os jardins mais belos
Entretanto, não percebem a cor
imanente na vivacidade das pétalas macias,
Não tragam o perfume
Licoroso e embriagante,
Não sorvem o calor
Que tateia a pele nos livrando do arrepio,
Nem podem mais sonhar
Com a esperança pálida como a luz da lua
Agonizando em seu colo
Ao som sarcástico e nefasto
Dos corvos banqueteando a última essência contida na caixa de pandora.
Agora,
Não lhes restam mais nada
Só a lembrança do beijo quente da amada
Num passado efémero e fugaz
Rascunhado pelo 'Designe Inteligente'
Em seu humor diletante.
Enfim,
Tomados pelo ostracismo
Vão silenciando o ocaso rubro no horizonte
Ao mesmo tempo em que seus olhos
Fechar-se-ão na insegurança de construir o devir icognito do amor.
Com tinta transparente
Para só ser lido com olhos da alma
Para aqueles cuja matéria não tem mais significado
que sobrevoam os jardins mais belos
Entretanto, não percebem a cor
imanente na vivacidade das pétalas macias,
Não tragam o perfume
Licoroso e embriagante,
Não sorvem o calor
Que tateia a pele nos livrando do arrepio,
Nem podem mais sonhar
Com a esperança pálida como a luz da lua
Agonizando em seu colo
Ao som sarcástico e nefasto
Dos corvos banqueteando a última essência contida na caixa de pandora.
Agora,
Não lhes restam mais nada
Só a lembrança do beijo quente da amada
Num passado efémero e fugaz
Rascunhado pelo 'Designe Inteligente'
Em seu humor diletante.
Enfim,
Tomados pelo ostracismo
Vão silenciando o ocaso rubro no horizonte
Ao mesmo tempo em que seus olhos
Fechar-se-ão na insegurança de construir o devir icognito do amor.
sexta-feira, setembro 18, 2009
Cosmogonia do Amor
Não quero pensar
porque não quero existir
não quero germinar da alegoria cosmológica da maçã
como um golpe alucinógeno no cachimbo do xamã
Vou navegar na face dupla do cosmos
percorrer o caminho explosivo da luz original
E, no calor do evento
Vislumbrar-me-ei com 'cachinhos dourados'
Quero findar, fundir...
nas equações do monte improvável
girar no moinho do tempo
Na goma teleológica do eterno, o Amor.
porque não quero existir
não quero germinar da alegoria cosmológica da maçã
como um golpe alucinógeno no cachimbo do xamã
Vou navegar na face dupla do cosmos
percorrer o caminho explosivo da luz original
E, no calor do evento
Vislumbrar-me-ei com 'cachinhos dourados'
Quero findar, fundir...
nas equações do monte improvável
girar no moinho do tempo
Na goma teleológica do eterno, o Amor.
sábado, setembro 12, 2009
Saudade
Sua ausência
É como um metal
Que rompe do meu corpo minh'alma,
Reluzente
Cega não só minhas concepções
Mais também retira o 'vapor quente'
Que materializar minha vontade de existir,
Existir a dois...
é como se interrompesse
A epifânia do amor
De colorir as alvas páginas do devir
Com a felicidade inefável dos apaixonados.
É como um metal
Que rompe do meu corpo minh'alma,
Reluzente
Cega não só minhas concepções
Mais também retira o 'vapor quente'
Que materializar minha vontade de existir,
Existir a dois...
é como se interrompesse
A epifânia do amor
De colorir as alvas páginas do devir
Com a felicidade inefável dos apaixonados.
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