terça-feira, janeiro 22, 2008
Labirinto Narcisiano
l
Meu olhos como espelho d'alma
Comprimido no vazio da solidão
Retém no inefável
O antídoto sagrado
Para soltura dessa letargia
Adormecido no platonismo
Meu corpo vaga oco
Pelos terrenos da fantasia
Em busca do desencantamento
Que preencha o ócio do coração
Só me resta do Absoluto
Decifrar a inefável epifania
Que trará a luz
Transcendência metafísica
O altar onde repousa silenciosa a alma que findar-me-á a solidão.
ll
Por isso, não é bom profanar
Em solo cosmogônico. O paraíso subjetivado no sensível
É dor e amor mundano
Ausência da verdade revelada.
Quero desafiar,
Ousar alçar o cume do Todo
Para que o prêmio
Deleitar-me com a Vênus
Não torne em vão
O furto fracionado de Eterno.
E depois de traduzido o Paradoxo
Transposto para além da matéria
Como um Alquimista do verbo
Degustarei um pequeno cálice do Rio Letes
Que ainda reflete nos meus olhos a face do Retorno.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
maravilhoso...é a metalinguagem transcrita em momento sublime de poesia...é o que eu mais gosto em poema...parabens
william
Postar um comentário