Vou triturar você no Moinho de Cartola
Ou no caleidoscópio paranoico
Deixando a dor expandir
Até dilacerar a vontade do mundo representado.
As lembranças, gestos e odores
Devorados pelo ostracismo
E tudo que poderia acontecer no alvorecer do Sol radiante
Diluído em lágrimas platônicas.
Chronos está sedento por almas pequenas e tristes
Como a Solidão da natureza morta
Que perfuma a memória.
Que teimosamente materializa sua presença
Na imanência enfática do impossível
E na resistência revolucionária dos seus lábios vermelhos.
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