quinta-feira, dezembro 30, 2010

Cinzas

Caminhando pelo vapor taciturno da solidão
Recobro-me duma época anterior
Autóctone da geografia dos livres amores
E oportunidades que beiravam a loucura.


Ah! Consumir persuasivamente a atenção singular
De um cristal em pedra bruta, vontade
Que se movimenta tanto como a luz
Prisma confuso de segmentos sentimentais.

O agora é tudo que eu tinha...
E senta-se como poeira após vento...
Vento feito Saci-Perêrê ou de natureza estranha.

Quimera do arco-íris... Baú de ouro!
Ou os restos da caixa de Pandora, como
Respostas para os tolos diálogos da microfísica do amor.

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