O vento traz os uivos
Que anunciam a fragrância obscura
O som rancoroso domina o ambiente
No salivar estúpido das memórias póstumas.
O beijo da morte
Não eterniza minha alma condenada
Só me arrasta acorrentado na traseira da desilusão
A estática infernal dos infelizes.
Onde os restos repousam
Que não possa nascer nem daninha
Nem um oásis de rosas vermelhas.
Que se coloque uma pedra-padrão
Para os novos sentidos que passarem
Não vejam mais do que uma pedra inútil.
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