quarta-feira, dezembro 22, 2010

Terra Sagrada

Ah! Terra sagrada
Entumecida pelo tempo dos homens
Que rasgan sua pele desnuda
Com o trabalho de escrupulos duvidosos.

Sangras no virtuoso mar
A fúria nauseante do braços incansáveis
apaixonados e igênuos
Dos que falecem nas pernas umidas dos caminhos estreitos.

Talves o gozo extorquido ou pago
Pelos mariscos, frutas e petiscos
Possam abrandar a noite eterna.

Ou, quem sabe
Ser devorada meticulosamente
Pelos lobos de uma nova era.

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