Erótica como uma pluma leve de pavão
Deslizando absorta curvilíneas pelo ar
Pousando suavemente no solo sagrado da luxúria
Fecundo e lascivo o pólen germinante das paixões.
Suas pernas abertas revelar-nos-á sua concha febril
Como o incrível mundo imaginário da Cocanha
Onde os vasos incessantes de vinho e alimentos...
E o corpo eterno singra nos rios do prazer.
Sua voz dionisíaca ecoa imanente e diletante
Como vapor solvente de um vulcão
E faz o grito expandir o orgasmo.
E seu olhar de Medusa
Não condena numa paralisia débil e agonizante
Só a contemplação da sublime afrodisíaca fome.
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