domingo, junho 19, 2016

A toda prova

·         Naquele bafo quente do dia
·         Fazia uma pressão arterial à Vontade…
·         As árvores dançavam ao som do vento moderado
·         E o crepúsculo anunciava animosamente a noite!
·          
·         É dia de Esperar
·         Imanência do cotidiano ou da vida?
·         Mas sempre na peleja de romper, sublevar…
·         Esse horizonte saudoso e cruel
·         Que muralha nossos desejos.
·          
·         Logo sono renova que o Sentir é preciso estar acordado
·         Como a morte implacável defere em fina tese axiomaticamente
·         Faça agora! Depois não existe.
·          
·         Aí me lembrei que é nessa complexa contradição
·         Que o Caos organiza a vida

·         E que o Amar é uma dádiva entre os mundos.

Um comentário:

william paul da costa disse...

um poema muito interessante. gostei do ritmo ainda que no finalzinho o 'axiomaticamente' quebre...muito bom! achei muito original